Esse incessante morrer

Que nos teus versos encontro

É tua vida, poeta

E por ele te comunicas

Com o mundo em que te esvais

 

Debruço-me em teus poemas

E neles percebo as ilhas

Onde nem tu nem nos habitamos

Ou jamais habitaremos

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E nessas ilhas me banho

Num sol que não é dos trópicos

Numa água que não é das fontes

Mas ambos refletem a imagem

De um mundo amoroso e patético